Trump? Nós o botamos lá…

Donald Trump tomou posse pela segunda vez há uma semana. Ele perdoou os golpistas que invadiram o Capitólio. Trump perdoou Ross Ulbricht, um homem branco nascido nos Estados Unidos que é o maior traficante de heroína, cocaina e anfetaminas no país, porque Ross contribuiu generosamente para sua campanha eleitoral, Trump ameaçou invadir o Panamá, obrigar a Dinamarca a vender a Groenlândia, anexar o Canadá e mudar o nome do Golfo do México, Trump ainda continua a mascatear a Bíblia com seu logotipo estampado, criou uma cripto-moeda Trump, puniu antigos servidores de sua administração que considerou não lhe serem “suficientemente fiéis”, demitiu funcionários públicos e os substituiu por subordinados mais leais, prometeu “cavar, baby, cavar” em busca de combustíveis fósseis e acabar com todos os incentivos para energia limpa, deportou imigrantes em aviões militares em condições desumanas.

Trump aparentemente se considera um novo Imperador Romano. Nero, Calígula? Ele está “Tornando a América Grande de Novo” ou é a personificação do “Ugly American”, o folclórico e rude turista que visita países estrangeiros e desrespeita seus costumes, sua história, regras e usos?

Para repetir aqui uma recente postagem em Facebook, “Trump não tem classe, não tem elegância, não tem refinamento, não tem humor, não tem sutileza, não tem humildade, não tem honra, não tem espírito esportivo, não tem cordialidade, não tem sofisticação. Trump é risível, mas nunca disse nada espirituoso, engraçado ou levemente divertido. Ele parece não entender o que seja uma piada. Para Trumo, uma piada é um comentário grosseiro, um insulto ignorante, um casual ato de crueldade.

E, mesmo assim, Trump teve 49.8% dos votos para Presidente dos Estados Unidos em 2024. Não foi a maioria do eleitorado americano, mas foi o suficiente para colocá-lo de novo na Casa Branca.

Nós americanos fizemos isto a nós mesmos e ao resto do mundo.

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