Guardiola, um boato que pode virar freada de arrumacão.

A gíria carioca consagrou a “freada de arrumação”, aquela que os motoristas de ônibus dão quando os passageiros em pé não obedecem à recomendação de chegarem mais à frente e abrirem espaço para outras pessoas na retaguarda do veículo.

Ou pelo menos assim era, há anos, quando eu morava no Rio de Janeiro. Agora, quando visito a cidade, valho-me do metrô e aproveito para duas sugestões: estender suas linhas, em uma extremidade, até o aeroporto do Galeão e, em outra, até o Terminal de BRT Alvorada, na Avenida das Américas, naquele espaço que, antes, a mesma gíria carioca apelidara de “Cebolão”. Ou assim era, quando, repito, morei no Rio, há muitas décadas.

A ideia de contratar Guardiola estaria associada a uma possível candidatura de Ronaldo Fenômeno à Presidência da CBF. Tudo se passa, evidentemente, no terreno das hipóteses: a da candidatura, e, depois, da vitória.

Escrevo antes do jogo do Brasil com o Uruguai, nesta terça-feira, 19 de novembro de 2024, pelas eliminatórias da Copa do Mundo. Os fatos concretos porém são que o contrato de Guardiola com o Manchester City expira em meados de 2025 e ele já disse que um dia gostaria de dirigir uma seleção nacional em Copa do Mundo

Outro fato concreto é que a seleção brasileira, independentemente do resultado do jogo com o Uruguai, anda mesmo necessitada de uma freada de arrumação.

E, em termos de futebol, nada representaria mais uma freada de arrumação do que a presença de Guardiola no comando de nossa seleção.

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